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Tudo o que você precisa para exportar produtos para os EUA

Mas, afinal, por que exportar para os EUA? Hoje, os Estados Unidos é considerado a maior economia do mundo. Essa afirmação está diretamente relacionada com o acesso facilitado aos recursos naturais, a infraestrutura interna bem desenvolvida, o alto nível de produtividade e a força de trabalho.

 

Muitos empresários se perguntam se realmente vale a pena exportar para o país, onde estão disponíveis ofertas e oportunidades de vários outros países do mundo.

 

As relações comerciais Brasil-EUA são realmente boas? Exportar é um processo viável? Quais são os custos envolvidos?

 

Neste artigo, temos uma visão geral completa do tema!

Além de entender melhor como funcionam os procedimentos de exportação, você conhecerá aspectos das relações internacionais entre países, custos de importação e serviços que podem ajudar as empresas que buscam negociar com os mercados internacionais.

 

Conheça as relações comerciais entre Brasil e Estados Unidos

O Brasil é um dos principais parceiros comerciais dos Estados Unidos. O único país do Brasil que mais exporta é a China, os Estados Unidos ficaram em segundo lugar em 2019, e a tendência é que esse ranking continue em 2020.

 

Por ser uma das maiores economias do mundo, é natural que o país esteja no ranking de maior exportador a nível mundial. Mas quais são os produtos exportados? Quais são os índices atrelados à balança comercial entre os países?

Entre os produtos mais exportados para o país estão os óleos brutos de petróleo, produtos semimanufaturados de ferro ou aço, aviões, gasolina, entre outros.

Nos últimos anos, percebeu-se uma variação significativa na balança comercial entre os Estados Unidos e o Brasil. No primeiro semestre de 2019, o país arrecadou aproximadamente US$ 352 milhões com o Brasil.

Já em 2018, as importações brasileiras superaram as exportações, o que significou uma perda de aproximadamente US$ 839 milhões.

Em 2017 o saldo foi positivo para o Brasil, rendendo cerca de US$ 922 milhões. Já em 2016 e 2015 os americanos foram quem receberam mais, US$ 543 milhões e US$ 2,1 bilhões, respectivamente.

Vale destacar que a balança comercial registra as importações e exportações de bens e serviços entre dois países.

Você deve estar se perguntando — “por que eu deveria exportar para os Estados Unidos?”. A seguir, apresentamos as principais vantagens de realizar negociações de exportação com o país. Confira!

 

Por que exportar para os Estados Unidos?

Antes de tomar a decisão de começar a exportar para um determinado país, o primeiro fator que deve ser considerado pelo empresário são os preços. Isso porque a negociação deve valer a pena para ambas as partes, e os compradores são atraídos por importações que tenham preços favoráveis se comparados com o que está disponível no seu mercado.

Dessa forma, para definir se vale a pena exportar o seu produto para outro país é imprescindível conhecer o custo final daquele produto para o comprador em potencial, considerando a realidade do seu mercado. Ainda, outro fator que precisa ser considerado são as regras comerciais, já que elas podem impactar diretamente no preço final do seu produto.

Os Estados Unidos é um ótimo exemplo de país com portas abertas para negociação. Isso porque as regras americanas oferecem acesso livre de tributos para uma gema considerada de produtos.

Além disso, pequenas e médias empresas podem usufruir de programas preferenciais e tratados de livre comércio, que geralmente oferecem redução ou dispensam o recolhimento de tributos para diversos bens importados. Dessa maneira, os programas preferenciais trazem benefícios unilaterais dos EUA para outros países, e são criados com o propósito de impulsionar o crescimento do mercado americano.

Atualmente, existem inúmeros instrumentos em áreas como tecnologia, tributação, defesa, aduana e previdência social. Entretanto, nenhum acordo comercial.

É importante saber que o governo brasileiro tem demonstrado interesse em aprofundar as suas relações comerciais com o Estados Unidos, mesmo que o Mercosul não faça parte desse acordo.

Nesse sentido, além de conhecer bem as regras em vigor no país, o empresário deve igualmente se familiarizar com àquelas relacionadas ao seu produto específico, uma vez que ele pode estar no rol de acesso livre de impostos ou impostos rebaixados.

Tão importante quanto isso, é essencial conhecer as regras de origem de cada programa. Na prática, o importador solicita a entrega de um relatório preenchido denominado certificação de origem, esse documento é baseado na classificação tarifária do produto negociado.

A regra é que todos os produtos comercializados internacionalmente têm um número de classificação para uso da alfândega, e você deve estar atento a isso com relação aos Estados Unidos. O país é muito rígido com relação ao cumprimento de regras e qualquer ato ou documento incompleto podem causar prejuízos para a operação de compra e venda.

 

Os procedimentos para realizar uma exportação

Agora que você já viu que podem haver benefícios financeiros interessantes, e que existem excelentes oportunidades no mercado americano, é hora de entender quais são os procedimentos para realizar uma exportação.

Primeiro, tenha em mente que o suporte de empresas especializadas em comércio exterior é imprescindível. Além de conhecer os trâmites e processos, eles podem auxiliar nas negociações e na elaboração de eventuais documentos. A seguir, montamos um mini guia com os principais procedimentos para a exportação. Conheça!

Providenciar a documentação

O primeiro passo para exportar os seus produtos é ter a documentação necessária. Transações internacionais envolvem burocracia, por isso, documentos são imprescindíveis para tornar o processo possível. Em linhas gerais, os principais documentos exigidos em um processo de exportação são:

Cadastro no Registro de Exportadores e Importadores (REI);

Cadastro como exportadora no RADAR/Siscomex;

Contrato de câmbio;

Documentos do contrato de exportação;

Modelos de fatura e,

Registro de intenção de compra por parte do importador.

 

Desenvolver uma estratégia

Depois de ter os documentos necessários, o próximo passo é estratégico. Nele os gestores devem desenvolver uma estratégia que abarque: informações sobre a cultura e o processo de importação do país escolhido, entendimento sobre a legislação aduaneira e precauções que devem ser adotadas para evitar problemas com a entrega da carga. Profissionais que atuam na área de importação podem ajudar em todos esses processos.

 

Buscar informações sobre incentivos fiscais

A próxima etapa consiste na coleta de informações sobre incentivos fiscais. O empresário que deseja exportar deve conhecer a legislação fiscal e tributária, além de estar familiarizado como expressões como drawback, um incentivo fiscal que pode agregar vantagens para exportadores que utilizam insumos oriundos do exterior para produzir as suas mercadorias.

Realizar um acompanhamento de todos os processos até a entrega ao cliente final

Em uma operação de venda internacional, é de suma importância acompanhar o seu pedido durante o trajeto até que ele chegue ao destino final. Não é incomum acontecer bloqueios das mercadorias, por isso é importante estar atento para evitar prejuízos ao seu cliente final e também a sua empresa.

Dicas para quem começar a exportar para os Estados Unidos

Se você quer começar a exportar, além de colocar em prática tudo que já mencionamos até aqui, deve estar atento a algumas dicas que podem ajudar a sua empresa, desde a fase do planejamento até à operacionalização das vendas. Confira!

Identifique o seu nicho de mercado e conheça a realidade dos seus clientes nos Estados Unidos;

Avalie a localização do cliente;

Conheça as leis e regulamentações federais e estaduais. Por ser federado, nos Estados Unidos as normas variam de um estado para o outro;

Tenha boas estratégias de marketing;

Aposte em profissionais capacitados e com inglês fluente;

Tenha um planejamento empresarial bem estruturado;

Faça tudo certo, os americanos não são adeptos ao “jeitinho brasileiro” de resolver as coisas;

Conheça o seu público e o mercado.

Como a Remessa Online pode ajudar empresas que exportam para os EUA

A Remessa Online é a primeira plataforma brasileira de transferências internacionais de qualquer natureza. Operando totalmente online, a empresa permite que os seus clientes enviem e recebam dinheiro do exterior de forma simples, sem burocracia e a um custo menor do que o praticado pelas instituições bancárias tradicionais.

Para os empresários que atuam com importações e exportações, os serviços oferecidos pela Remessa vieram para agregar agilidade na gestão financeira, contribuindo para o sucesso das operações de exportação.

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